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MONTAGEM BABILONIA

Depois dos primeiros capítulos da novela Babilônia na Rede Globo, as redes sociais foram tomadas por mensagens de grupos evangélicos organizando um boicote à novela por exibir cenas de beijos entre as personagens Teresa e Estela, interpretadas por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg. O boicote tinha a argumentação de que a novela estaria degradando a família tradicional brasileira.

Um dos maiores incentivadores é o pseudo pastor Malafaia que disse “Não tenho nenhuma dúvida que a Rede Globo é: a maior patrocinadora da imoralidade e do homossexualismo no Brasil. Uma vergonha! O nome da novela – Babilônia – representa muito bem o que tem sido a Rede Globo, um instrumento de podridão moral. E espero, que como a antiga Babilônia, que eles se autodestruam.”

Pois bem. Resolvi lembrar tanto ao pseudo pastor quanto aos fiéis a origem da verdadeira Babilônia e onde permanece toda a imoralidade cometida por ela – na Bíblia. Essa sim, merece um boicote, pois aqueles que a seguem como regra de fé e prática, acabam cometendo os mesmo “atos pecaminosos” dos seus ídolos bíblicos, como é o caso de muitos pastores que mal mantêm as calças à cintura diante das belas curvas das ovelhas [Clique aqui!].

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1- Homicídio:

“E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel, e o matou.” (Gênesis 4.8)

Abraao e Isaque

2- Infanticídio:

O rei Acaz ofereceu o próprio filho queimando-o como oferta aos ídolos, segundo o costume da religião dos cananeus. (II Reis 16.2-3)

O rei Manasses também fez a mesma coisa. (II Reis 21.6)

Várias pessoas cometeram esse mal. (Jeremias 19.3-5; Ezequiel 23.37)

O rei Saul, que mandou matar todos os habitantes da cidade de Nobe, incluindo as crianças. (I Samuel 22.19.)

“Babilônia, você será destruída! Feliz aquele que fizer com você o mesmo que você fez conosco — aquele que pegar as suas crianças e esmagá-las contra as pedras!” (Salmo 137.8-9, NTLH.)

O profeta Samuel, em nome de Deus, mandou o rei Saul massacrar os amalequitas, incluindo meninos e crianças de peito, além dos animais. (1 Samuel 15.3)

Numa guerra contra os midianitas, o povo hebreu levou prisioneiras mulheres e crianças. Moisés mandou matar as mulheres que não eram virgens (Número 31)

Um profeta ordenou a morte  de jovens apenas por terem zombado dele: 2º Reis 2:24.

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3- Feminicídio:

“E o Senhor nosso Deus no-lo entregou, e o ferimos a ele, e a seus filhos, e a todo o seu povo. E naquele tempo tomamos todas as suas cidades, e cada uma destruímos com os seus homens, mulheres e crianças; não deixamos a ninguém.” (Deuteronômio 2.33-34)

Numa guerra contra os midianitas, o povo hebreu levou prisioneiras mulheres e crianças. Moisés mandou matar as mulheres que não eram virgens (Número 31)

Ló

4- Incesto:

Ló tornou-se pai dos próprios netos: (Gênesis 19.36)

Amnom filho de Davi estupra sua irmã Tamar: 2º Samuel 13.10-14.

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5- Pedofilia:

Moisés ordena que seus guerreiros tomem meninas como esposas: (Números 31.18)

O profeta Elias abusa de um menino doente: 1º Reis 17.19-21.

O profeta Eliseu abusa de um menino doente: 2º Reis 4.32-35.

O rei Salomão abusa sexualmente de Abisague: Cantares 6.13; 8.8-9.

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6- Prostituição:

Tamar que faz parte da genealogia de Jesus se prostituiu com seu sogro: Gênesis 38.12-19.

Absalão transa com as concubinas de seu pai perante os olhos de todo o Israel:  2º Samuel 16:21-22.

No livro de Ezequiel, capítulo 16, o profeta revela o pensamento que o Todo-Poderoso Jeová tinha acerca de Israel: de uma jovem noiva a uma prostituta.

A nota de rodapé da Bíblia de Estudos Plenitude (p. 802) diz que a palavra Jerusalém empregada no versículo 3 é usada simbolicamente para designar todo o Israel.  No versículo 15 Jeová acusa Jerusalém de ter se entregado à lascívia (adultério e cobiça); oferecendo-se a todos os homens e pagando-os pela transa. Como uma nação idólatra, Israel edificou prostíbulos de culto e fizeram elevados altares por todas as praças, estendendo-os até fora da cidade. No versículo 44 é personificado como uma mulher, usando um provérbio adequado que  significava a extensa e contínua tendência para o pecado; e no versículo 46, Samaria e Sodoma foram apreciadas (por Javé) como irmãs do seu povo escolhido.

poligamia

7- Poligamia:

1-  Abraão [3 mulheres]: Gn 16.1-2; 25.1[Além de praticar incesto com Sara];

2-  Jacó [4 mulheres]: Gn 29. 23, 28; 35.23;

3-  Esaú [3 mulheres]: Gn 26.34-35; 36.2;

4-  Rúben – “traiu” o pai com sua concubina:  Gn 35.22];

5-  Lameque: Gn 4.19;

6-  Elcana: I Sm 1.2;

7-  Salomão [370 mulheres]: I Rs 11.1-3;

8-  Gideão: Jz 8.30-31;

9-  Um levita (desconhecido): Jz 19.1;

10-  Saul: II Sm 3.7;

11-  Davi: II Sm 5.13; 12.11; 16.22.

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8- Estupro:

a) Como oferta: Gn 19.7 e Jz 19.24.

b) Como diversão: Amnom filho de Davi estupra sua irmã Tamar: 2º Samuel 13.10-14.

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9- Genocídio:

1º Samuel  18:27 – David mata 200 filisteus e lhes corta os prepúcios.

2º Samuel  4:7-8 – Recabe e Baaná matam Isbosete, que estava deitado, e o decapitaram e levaram sua cabeça de presente para David.

2º Samuel  4:12 – David manda matar Recabe e Baaná e manda lhes cortar suas mãos e seus pés e pendurar seus corpos sobre um tanque.

II Samuel  8:4 – David mutila inúmeros cavalos, cortando-lhes os tendões,.

II Samuel  8:5 – David mata 22.000 Sírios.

II Samuel  8:13 – David mata 18,000 Edomitas no vale do sal e faz o restante de escravos.

2º Samuel  10:18 – David mata mais de 40.000 Sírios.

II Samuel  11:14-27 – David arma um plano para matar Urias de forma que possa desposar sua esposa.

II Samuel  18:6-7 – 20.000 homens são mortos numa batalha no bosque de Efraim.

1º REIS 20:29-30 –  Os Israelitas matam 100.000 Sírios em um dia. Um muro cai em cima dos 27.000 Sírios restantes.

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10: Maus-tratos à crianças:

Salmos 137:9 – “ Feliz o homem que arrebentar os seus filhinhos de encontro às rochas.”

ISAÍAS 14:21-22 –  “Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de sues pais.”

ISAÍAS 13:18 –  “E os seus arcos despedaçarão os mancebos, e não se compadecerão do fruto do ventre; o seu olho não poupara os filhos.”

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11- Mutilação:

O rei pede cem prepúcios de filisteus por vingança: (1º Samuel 18.25)

O rei Davi deu ordem aos seus moços que matassem e mutilassem pessoas: 2º Samuel 4.12.
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12- Preconceito com deficientes:

Durante séculos os eunucos foram proibidos de entrar na congregação (ou templo) por causa do seu “defeito” nos testículos (Deuteronômio 23.1).

O rei Davi odiava cegos e aleijados. (2º Samuel 5.8)

Mas o que mais choca e preocupa os evangélicos fundamentalistas não são essas passagens bíblicas e sim um beijo entre pessoas do mesmo sexo.  De acordo com a Wikipédia, “Os mais antigos relatos sobre o beijo remontam a 2500 a.C., nas paredes dos templos de Khajuraho, na Índia. Diz-se que na Suméria, antiga Mesopotâmia, as pessoas costumavam enviar beijos aos deuses. Na Antiguidade também era comum, para gregos e romanos, o beijo entre guerreiros no retorno dos combates. Era uma espécie de prova de reconhecimento. Aliás, os gregos adoravam beijar. Mas foram os romanos que difundiram a prática. Os imperadores permitiam que os nobres mais influentes beijassem seus lábios, e os menos importantes as mãos. Os súditos podiam beijar apenas os pés. Eles tinham três tipos de beijos: o basium, entre conhecidos; o osculum, entre amigos; e o suavium, ou beijo dos amantes. Na Escócia, era costume o padre beijar os lábios da noiva ao final da cerimônia. Acreditava-se que a felicidade conjugal dependia dessa benção. Já na festa, a noiva deveria beijar todos os homens na boca, em troca de dinheiro. Na Rússia, uma das mais altas formas de reconhecimento oficial era o beijo do czar.”

Um dos beijos mais conhecido no mundo ocidental foi o beijo de Judas em Jesus, mas nem esse beijo causou tanto repúdio à bancada evangélica no Senado (cambada raivangélica) do que o beijo gay nas novelas. Numa atitude desesperadora, os puritanos e lobotomistas de almas que dizem ser representantes dos evangélicos na política, emitiram uma nota de repúdio, a qual você pode conferir abaixo:

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Entretanto, de acordo com o site “Paulo Lopes“, “A maioria desses paladinos da moralidade alheia responde a processos na Justiça Eleitoral e no foro privilegiado do STF (Supremo Tribunal Federal).

Dos 56 deputados que o blog Frente Parlamentar Evangélica lista como da bancada de evangélicos, 32 (57%) têm pendência na Justiça. Os processos apuram acusações como peculato (furto ou apropriação de bens ou valores públicos), improbidade administrativa, corrupção eleitoral, abuso de poder econômico, sonegação fiscal e formação de quadrilha.

Com 24 deputados, a Assembleia de Deus tem a maior representação na bancada. Desse total, 11 são réus. Sabino Castelo Branco (PTB/AM), por exemplo, responde por peculato, crime tributário, captação ilícita de recursos, etc. A ficha judicial de Zé Vieira (PR/MA) é também extensa.

A Igreja Presbiteriana tem a segunda maior representação, com 8 deputados. Anthony Garotinho (PR/RJ) e Edinho Araújo (PMDB/SP) se destacam pela quantidade de processos.

Em seguida vêm Igreja Universal, com 7 deputados, Quadrangular (3), Igreja da Graça (3), Igreja Mundial (2), Metodista (2), Maranata (1), Igreja Nova Vida (1), Cristã Evangélica (1), Igreja Brasil para Cristo (1), Igreja Cristã do Brasil (1), Sara Nossa Terra (1) e Comunidade Shamá (1).”

Apenas me deterei a expor o processo do então presidente da frente parlamentar evangélica, o deputado João Campos que como você pode conferir, sua assinatura está estampada na nota de repúdio e que é alvo de uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal. Para ter acesso ao processo, CLIQUE AQUI!

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